terça-feira, 10 de novembro de 2015

Série Regiões: Análise da infraestrutura de telecomunicações nas regiões do Brasil – Região Norte e Nordeste

Nossa próxima parada na Série Regiões é o Norte e Nordeste , regiões que abrigam os 3 estados com a pior internet banda larga fixa do país, de acordo com estudo da Anatel. Rondônia, Roraima e Acre apresentam os piores serviços no quesito velocidade média. A pesquisa apurou a velocidade média em 26 estados – Amapá não apresentou registro –, incluindo o Distrito Federal. Os três estados da região Sul, que abordamos na semana passada, foram os que apresentaram os maiores índices.

Em outro panorama, a banda larga móvel cresceu 735% em todo o Brasil, entre dezembro de 2010 e o mesmo mês de 2014, passando de 20,6 milhões de acessos para 157,9 milhões, ainda segundo dados da Anatel. Ao levar em conta o crescimento por região, vê-se que Norte e Nordeste foram as que mais registraram novas assinaturas do serviço, com um crescimento de 784% e 795% respectivamente. No Norte, o serviço passou de 1,3 milhões de acessos em dezembro de 2010 para 11,2 milhões em dezembro de 2014.
Essa mudança deve continuar com iniciativas como a do Programa Amazônia Conectada, que promete levar internet banda larga para 52 municípios do Amazonas, pretende, apesar dos cortes no projeto inicial, implantar 7 mil quilômetros de cabos ópticos  fluviais (5 infovias ao todo). As comunidades ribeirinhas também serão beneficiadas por meio de cabos menores que farão a ligação com a fibra óptica. Com a internet banda larga, a população do interior terá acesso à telemedicina,  universidade à distância e até a segurança das nossas fronteiras será  reforçada com a facilidade de comunicação.
Em estados como o Acre e Roraima, com número pequeno de cidades digitais, algumas iniciativas do governo são importantes para garantir acesso a todos, tal como o projeto Floresta Digital, que é um serviço público do Governo do Acre, que disponibiliza acesso grátis à internet, em banda larga, utilizando conexões sem fio através de torres de rádio espalhadas pelas cidades e interligadas via satélite.
O estado do Pará é o que mais possui cidades digitais, contando atualmente com 74 cidades e o programa NAVEGAPARÁ, desenvolvido pelo Governo do Estado do Pará, consiste na instalação de redes sem fio banda larga ou pequenas redes de fibra óptica, que baixarão, no interior do Estado, o sinal da rede da Eletronorte, viabilizando ações como telemedicina, tele-educação e segurança pública, além da interligação nos municípios atendidos, de todos os órgãos governamentais. As Cidades Digitais também vão possibilitar ao interior a chamada governança eletrônica (serviços públicos pela internet, como consultas sobre documentos e inscrição em concursos).
Já o Nordeste ficou com o 2° maior volume de investimentos aprovados pelo REPNBL, com verba de R$ 3,3 bilhões para investimentos em redes de banda larga, 22% do total nacional. Os estados da Bahia (833 mi), Pernambuco (530 mi), Ceará (502 mi) e Paraíba (500 mi) receberam os maiores desembolsos. Em dois anos, foram aprovados 197 projetos de telecomunicações que beneficiam 1.151 cidades dessa região.


Fontes:
·         MC
·         Rede Cidade Digital
·         Uol
·         Tecnoblog

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