Nossa próxima parada
na Série Regiões é o Norte e Nordeste , regiões que abrigam os 3 estados com a
pior internet banda larga fixa do país, de acordo com estudo da Anatel.
Rondônia, Roraima e Acre apresentam os piores serviços no quesito velocidade
média. A pesquisa apurou a velocidade média em 26 estados – Amapá não
apresentou registro –, incluindo o Distrito Federal. Os três estados da região
Sul, que abordamos na semana passada, foram os que apresentaram os maiores
índices.
Em outro panorama, a
banda larga móvel cresceu 735% em todo o Brasil, entre dezembro de 2010 e o
mesmo mês de 2014, passando de 20,6 milhões de acessos para 157,9 milhões,
ainda segundo dados da Anatel. Ao levar em conta o crescimento por região, vê-se
que Norte e Nordeste foram as que mais registraram novas assinaturas do
serviço, com um crescimento de 784% e 795% respectivamente. No Norte, o serviço
passou de 1,3 milhões de acessos em dezembro de 2010 para 11,2 milhões em
dezembro de 2014.
Essa mudança deve
continuar com iniciativas como a do Programa Amazônia Conectada, que promete
levar internet banda larga para 52 municípios do Amazonas, pretende, apesar dos
cortes no projeto inicial, implantar 7 mil quilômetros de cabos ópticos
fluviais (5 infovias ao todo). As comunidades ribeirinhas também serão
beneficiadas por meio de cabos menores que farão a ligação com a fibra óptica.
Com a internet banda larga, a população do interior terá acesso à
telemedicina, universidade à distância e até a segurança das nossas
fronteiras será reforçada com a facilidade de comunicação.
Em estados como o
Acre e Roraima, com número pequeno de cidades digitais, algumas iniciativas do
governo são importantes para garantir acesso a todos, tal como o projeto
Floresta Digital, que é um serviço público do Governo do Acre, que
disponibiliza acesso grátis à internet, em banda larga, utilizando conexões sem
fio através de torres de rádio espalhadas pelas cidades e interligadas via
satélite.
O estado do Pará é o
que mais possui cidades digitais, contando atualmente com 74 cidades e o
programa NAVEGAPARÁ, desenvolvido pelo Governo do Estado do Pará, consiste na
instalação de redes sem fio banda larga ou pequenas redes de fibra óptica, que
baixarão, no interior do Estado, o sinal da rede da Eletronorte, viabilizando
ações como telemedicina, tele-educação e segurança pública, além da
interligação nos municípios atendidos, de todos os órgãos governamentais. As
Cidades Digitais também vão possibilitar ao interior a chamada governança eletrônica
(serviços públicos pela internet, como consultas sobre documentos e inscrição
em concursos).
Já o Nordeste ficou
com o 2° maior volume de investimentos aprovados pelo REPNBL, com verba de R$
3,3 bilhões para investimentos em redes de banda larga, 22% do total nacional.
Os estados da Bahia (833 mi), Pernambuco (530 mi), Ceará (502 mi) e Paraíba
(500 mi) receberam os maiores desembolsos. Em dois anos, foram aprovados 197
projetos de telecomunicações que beneficiam 1.151 cidades dessa região.
Fontes:
·
MC
·
Uol
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