Existem dois tipos de
curvaturas aos quais as fibras óticas podem ser expostas: microcurvatura e
macrocurvatura, durante o cabeamento e instalação dos cabos.
As macrocurvaturas não
são assim tão macro – medem-se em milímetros. Existem diferentes tipos de
fibras (e não estamos falando em monomodo e multimodo), G652D, G657A, G657 A/B, G657B (ver tabela abaixo).
O projeto deve
considerar essas MACROcurvaturas para evitar perdas devido ao layout de
passagem dos cabos. O técnico instalador, por sua vez, deve ser cuidadoso ao
realizar o serviço, principalmente ao fazer a montagem de distribuidores,
terminadores e bandejas de fusão e acomodação de fibras.
A MICROcurvatura é mais
difícil de detectar mas pode afetar a qualidade de transmissão da mesma forma.
Ocorre quando algo cai sobre a fibra ou quando pressionamos algum objeto sobre
a mesma, podendo ser pontiagudo ou não, pois o que importa é a imperfeição
gerada entre a casca e o núcleo da fibra que pode fazer com que as informações
que passem por esse trecho sejam direcionadas para casca, ocasionando a perda
de potência óptica. Lembrando que as fibras SM possuem núcleo de 9µ e as MM
podem ter 50µe 62,5µ, mas ambas possuem núcleo 125µ, sendo o mais comum
utilizado em telecomunicações. O cuidado no transporte, armazenamento e no
momento da instalação das fibras e dos cabos óticos é a única forma de evitar
esses impactos.
Além disso, algumas
fibras não são compatíveis para fusão e conexão, como a G657B e G652. As
especificações do projeto devem ser bem detalhadas para evitar posteriores
perdas e custos extras com substituição de cabos com fibras incompatíveis.
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