terça-feira, 29 de setembro de 2015

Mecanismos de atenuação em fibras óticas: curvatura das fibras

Existem dois tipos de curvaturas aos quais as fibras óticas podem ser expostas: microcurvatura e macrocurvatura, durante o cabeamento e instalação dos cabos.

As macrocurvaturas não são assim tão macro – medem-se em milímetros. Existem diferentes tipos de fibras (e não estamos falando em monomodo e multimodo), G652D, G657A, G657 A/B, G657B (ver tabela abaixo).



O projeto deve considerar essas MACROcurvaturas para evitar perdas devido ao layout de passagem dos cabos. O técnico instalador, por sua vez, deve ser cuidadoso ao realizar o serviço, principalmente ao fazer a montagem de distribuidores, terminadores e bandejas de fusão e acomodação de fibras.

A MICROcurvatura é mais difícil de detectar mas pode afetar a qualidade de transmissão da mesma forma. Ocorre quando algo cai sobre a fibra ou quando pressionamos algum objeto sobre a mesma, podendo ser pontiagudo ou não, pois o que importa é a imperfeição gerada entre a casca e o núcleo da fibra que pode fazer com que as informações que passem por esse trecho sejam direcionadas para casca, ocasionando a perda de potência óptica. Lembrando que as fibras SM possuem núcleo de 9µ e as MM podem ter 50µe 62,5µ, mas ambas possuem núcleo 125µ, sendo o mais comum utilizado em telecomunicações. O cuidado no transporte, armazenamento e no momento da instalação das fibras e dos cabos óticos é a única forma de evitar esses impactos.


Além disso, algumas fibras não são compatíveis para fusão e conexão, como a G657B e G652. As especificações do projeto devem ser bem detalhadas para evitar posteriores perdas e custos extras com substituição de cabos com fibras incompatíveis.

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