quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Comunicações foram afetadas pelo desastre em Mariana


Desde que Mariana (MG) foi devastada por uma enxurrada de lama provocada pelo rompimento de duas barragens, há uma semana, a região tem sofrido com a instabilidade dos serviços de telecomunicação. Relatos apontam dificuldades na realização de chamadas. As ligações nem sempre são completadas com sucesso e, quando concluídas, demandam insistência dos usuários.

Por ser a única rede móvel em operação, a Claro liberou chips para telefones celulares para uso das equipes de resgate e monitoramento, inclusive para os sistemas de alarme via SMS. Foi criada uma interface direta para resposta imediata aos pedidos técnicos das equipes que trabalham no local e precisam estar em permanente contato.
A Embratel afirma estar "trabalhando para que a rede de telecomunicações da localidade continue funcionando de forma autônoma, oferecendo serviços fundamentais para ajudar a comunidade local, as empresas da região, as autoridades e órgãos que trabalham nas atividades de socorro, resgate e recuperação da área."
A Oi afirmou que, apesar de o serviço de telefonia móvel estar funcionando normalmente na região, o serviço de telefonia fixa foi interrompido mediante a tragédia. "Será restabelecido o mais breve possível, assim que as condições no local permitirem", afirmou a operadora por meio de uma nota.
Já a Telefônica Vivo confirmou a existência de falha técnica em uma das antenas que atende o distrito de Bento Rodrigues, que poderia impactar alguns clientes com conexão na rede 2G, mas não chegou a afetar a antena de tecnologia 3G, que apera normalmente, tanto para serviços de voz como dados.
Muito além da destruição do distrito de Bento Rodrigues
A perda de vidas e a devastação das regiões atingidas diretamente pela enxurrada de lama é irreparável, mas ainda há consequências gravíssimas que precisam ser minimizadas. O entendimento é que o mais urgente é evitar a chegada dos rejeitos da mineradora ao oceano, o que seria uma tragédia tão grande quanto o que ocorreu até agora.
No entanto ainda há várias agências que estão contabilizando os prejuízos: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) analisa o impacto nas usinas hidrelétricas atingidas; o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) calcula os danos em rodovias; a Fundação Nacional do Índio (Funai), os prejuízos a comunidades indígenas dependentes do Rio Doce; o Instituto de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), os danos a parques federais; e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), as consequências para o patrimônio cultural na área atingida.


Fontes: 
Tecnologia Uol

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