Essa é nossa última parada da série regiões. Nosso mapeamento
começa pelo estado de São Paulo, unidade federativa com o maior índice de
projetos de cidades digitais no Brasil. São mais de 150 municípios que possuem
ou estão em processo de implantação de infraestrutura de tecnologias da
informação e comunicação (TIC), dentre elas a principal oferta é o sinal de
internet gratuito. O estado, além de diversos subsídios repassados para seus
municípios para investimentos no setor, também possui o programa de inclusão
digital “Acessa São Paulo”, que oferece para a população o acesso às novas
tecnologias da informação e comunicação, em especial à internet, contribuindo
para o desenvolvimento social, cultural, intelectual e econômico dos cidadãos
paulistas. Para atingir seus objetivos, o Programa Acessa São Paulo mantém
espaços públicos com computadores para acesso gratuito à internet.
Porém o Rio de Janeiro não quer ficar para trás, o estado planeja
ser o primeiro digital do Brasil. Com esta finalidade, estrutura um projeto que
deverá estar pronto em meados de dezembro, para levar conexão à internet banda
larga a todos os seus 92 municípios. Dentro desta iniciativa está o projeto
Baixada Digital, que levará acesso em banda larga sem fio a 11 municípios da
Baixada Fluminense. Atualmente está em operação o Município Digital,
desenvolvido pelo Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do
Rio de Janeiro (Proderj), que tem por objetivo levar às cidades fluminenses
acesso à Internet em alta velocidade, sempre priorizando aqueles municípios que
possuem menos de 50 mil habitantes, os quais dificilmente são contemplados por
investimentos das operadoras de telecomunicações, por falta de viabilidade
comercial.
Belo Horizonte foi considerada a cidade brasileira mais digital no
ranking divulgado em 2011 pelo CPqD. A prefeitura de BH é engajada em projetos
que levam microcomputadores conectados à internet banda larga e oferecem cursos
profissionalizantes de informática básica, oficinas especiais e acesso à
população em órgãos públicos da Prefeitura, como bibliotecas, Núcleos de Apoio
à Família (NAF´s), núcleos do programa BH Cidadania, no Centro de Cultura de
Belo Horizonte e também em ONGs, entre outros. A prefeitura reforça em seu site
que “a implantação dessa infraestrutura contribui significativamente para o
combate à exclusão digital em nossas comunidades”, e inclusão digital é
oportunidade de avanço para a sociedade – com cursos á distancia, fonte de
pesquisas, capacitação profissional, acesso a notícias, etc.
O estado do Espírito Santo possui 15 cidades digitais mapeadas pela
Rede Cidades Digitais, com destaque para sua capital com o Vitória Online, um
conjunto de tecnologias que permitem a qualquer cidadão acessar a internet
utilizando uma rede sem fio, sem necessidade de um provedor comercial. O programa
existe desde 2009 para promover a inclusão digital, o apoio ao turista e o
desenvolvimento econômico por meio de uma malha pública de acesso à rede
mundial de computadores. Além disso, uma infovia de fibra óptica municipal faz
a integração de 210 dos 280 prédios públicos da cidade com uma conexão de
100Mbps.
Como vimos na semana passada, no recorte por região, o Sudeste e o
Nordeste, são as regiões que concentram mais de 70% dos investimentos
aprovados, somando R$ 11 bilhões em projetos. São Paulo (R$ 4,6 bi), Minas
Gerais (R$ 1,8 bi), Rio de Janeiro (R$ 965 mi), Bahia (R$ 833 mi) e Paraná (R$
808 mi) são os estados que atraíram mais aportes, de acordo com informações do Regime
Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga (REPNBL).
OPINIÃO DA FIBRACEM
De acordo com o Índice Brasil de Cidades Digitais lançado pelo CPqD
em parceria com a Momento Editorial, publicado em 2011, o sudeste e o Sul do
Brasil são as regiões que possuem mais cidades nas primeiras posições.
1ª
|
Belo Horizonte
|
MG
|
360
|
Serviços Eletrônicos
|
2ª
|
Curitiba
|
PR
|
352
|
Serviços Eletrônicos
|
3ª
|
Porto Alegre
|
RS
|
349
|
Serviços Eletrônicos
|
4ª
|
Vitória
|
ES
|
347
|
Serviços Eletrônicos
|
5ª
|
Ibirapuitã
|
RS
|
340
|
Telecentro
|
5ª
|
Jundiaí
|
SP
|
340
|
Telecentro
|
6ª
|
Campinas
|
SP
|
339
|
Telecentro
|
7ª
|
Santos
|
SP
|
338
|
Telecentro
|
7ª
|
São Carlos
|
SP
|
338
|
Telecentro
|
8ª
|
Tarumã
|
SP
|
335
|
Telecentro
|
9ª
|
São Paulo
|
SP
|
334
|
Telecentro
|
10ª
|
Tauá
|
CE
|
332
|
Telecentro
|
11ª
|
Recife
|
PE
|
331
|
Telecentro
|
11ª
|
Londrina
|
PR
|
331
|
Telecentro
|
Fonte: Terra
Temos orgulho de ser uma empresa Curitibana e fazer parte dessa
evolução, pudemos perceber durante nossos 22 anos nesse mercado o avanço em
nossa região, bem como em todas as demais. O principal mercado concentrava-se
nos estados PR, SC, RS e SP, agora temos demandas crescentes em diferentes
regiões – com destaque para Cuiabá e Recife.
A empresa paranaense de energia, Copel, tem participado ativamente
para que as cidades do interior do Paraná também tenham internet de alta
qualidade e inclusão digital.
Podemos falar também que o Norte do Brasil está cada vez mais
utilizando fibras óticas e os acessórios para essas redes, com destaque para o
Amazonas e Pernambuco. No Nordeste temos o distribuidor DWH em Recife e RAMTEC em Alagoas,
ambos com expansão de mercado e cada vez mais atendendo projetos de redes
óticas. Essa evolução demonstra que o país está evoluindo no campo de
telecomunicações e que os projetos PBNL e Banda Larga Para Todos estão surtindo
efeito.
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