segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Maioria dos brasileiros trocaria de operadora

Quando se trata de fidelidade aos planos de operadoras de telefonia celular, os consumidores latino-americano se comportam como “mercenários”, capazes de mudar de empresa tão logo recebam ofertas de planos e pacotes mais vantajosos por parte da concorrência.
É o que demonstra estudo da consultoria GfK, realizado com 4,9 mil usuários de telefones celulares da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru. O levantamento abordou o comportamento do consumidor em termos de lealdade às suas atuais operadoras. Ao investigar a predisposição à troca de prestadora de serviço, a GfK identificou alguns perfis com características distintas.

A pesquisa conclui que, embora apenas 20% dos entrevistados tenha trocado de operadora nos últimos 12 meses, os níveis de fidelidade são bastante baixos no segmento. No Brasil, os “mercenários” representam 52% dos usuários de telefonia celular. Esse grupo também é maioria no Peru (59%), na Colômbia, (53%) e no México (50%). As menores proporções de usuários com este perfil foram verificadas no Chile (37%) e na Argentina (35%).

Os classificados como usuários “fiéis”, que somaram 5% dos brasileiros, são os consumidores que não se mostraram dispostos a mudar de operadora, mesmo quando colocados diante de ofertas das concorrentes simuladas pela GfK.

Dentre as ofertas consideradas mais atraentes pelos consumidores estão a que agrega preço melhor e aparelho gratuito ao plano atual, e a que combina plano mais completo pelo mesmo preço pago atualmente, também com aparelho gratuito incluído. o Brasil se destacou na preferência do pacote que oferece o seu plano atual com um preço menor somado à oferta de aparelhos com a mais recente tecnologia a preços bem mais baixos que os de mercado.

Frans Janssen, diretor de operações de pesquisa da GfK Consumer Choices na América Latina, comenta: “Os resultados mostram que há potencial para altos níveis de rotatividade, desde que as ofertas sejam adequadas. Para manter os usuários atuais e conquistar os que estão na concorrência, as operadoras precisam oferecer pacotes que maximizem o lucro para o usuário. É também interessante notar que a portabilidade numérica recentemente introduzida na América Latina também é um fator a ser explorado pelas operadoras”, analisa. A GfK entrevistou pessoas com idades entre 14 e 65 anos, pela internet, em julho.




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