Um
estudo realizado pela Skyfire, empresa de otimização em nuvem de
vídeos móveis e subsidiária integral da Opera Software, concluiu
que mais da metade (52%) de todos os vídeos assistidos através das
redes 3G no Brasil sofrem de problemas como travamento e
recarregamento (buffering), frustrando usuários, muitos dos quais
desistem de assistir ao material.
Os
resultados também revelam que 89% de todos os vídeos transmitidos
por várias redes 3G pararam durante a reprodução para recarregar o
conteúdo. Este dado indica que as redes das operadoras brasileiras
ainda não estão preparadas para a demanda projetada para eventos
como a Copa do Mundo 2014 e as Olimpíadas de 2016, que serão
sediadas no país.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbSatyZ3MxyoBwoJ0_gBQeVlghYzApGpQ1Ug7sbmTW9WouYWySiXkktJ7MH4p4irA1nWFUu-a3ns1sWF0D-pvyfHIz8bqzKxapGNNmqZ5Ea3U2qLcPhIyLebhqMj1w21eokokh4yGfloZj/s320/internet_da_copa.jpg)
Os
dados da Skyfire também mostram que, em redes 3G do Brasil, mais de
40% de todos os vídeos foram transmitidos a uma taxa abaixo de 300
Kbps, uma velocidade considerada pela companhia como baixa para a
reprodução de vídeos em dispositivos móveis. Nesse tipo de
equipamento, um vídeo em alta definição requer cinco ou dez vezes
mais largura de banda, e vídeos muito populares de aplicativos como
Vine e Instagram utilizam uma taxa de bits muito maior (900-1300
Kbps), e, por esse motivo, a reprodução frequentemente demora muito
para começar.
O
desempenho das redes 2G do Brasil foi ainda pior. Mais de 70% de
todos os vídeos reproduzidos via redes 2G sofreram muitas paradas
(quando o tempo necessário para carregar o vídeo representa 10% ou
mais do tempo total de reprodução) e mais de 94% dos vídeos
pararam durante a reprodução para recarregar o conteúdo.
Os
dados são preocupantes à medida que o tráfego de dados móveis no
Brasil deve atingir o imenso volume de 251.518 terabytes de dados por
mês até 2017, com vídeos móveis representando 72% desse consumo.
Em comparação, até 2017 os vídeos móveis devem representar 66%
de todo o tráfego de dados móveis no resto do mundo, conforme o
Índice de Rede Visual, produzido pela Cisco.
"A
Copa do Mundo FIFA 2014 será realizada no Brasil e deve impulsionar
ainda mais a demanda por vídeo em dispositivos móveis. Por esse
motivo, as operadoras brasileiras não têm muito tempo para ampliar
a capacidade das suas redes e estão sob pressão para encontrar
soluções mais eficientes", diz Jeff Glueck, vice-presidente
executivo de Soluções para Operadoras da Opera Software. (Da
redação, com assessoria de imprensa)
Alguém sabe dizer o por que e qual seria a solução para um bom funcionamento?
ResponderExcluirO Brasil tem um histórico ruim quando se fala de internet, aliás, em quase tudo né?! Acho que a solução é começar a antecipar problemas, o Brasil só resolve, se resolve, depois de alguns anos que o problema surge.
ExcluirNesses casos, quem desiste de assistir um vídeo utilizando o celular fica frustrado, principalmente se pensarmos na quantidade de turista que vai ter aqui na Copa, quero ver se todos vão ficar esperando para utilizar o Wi-fi do Hotel.