Diante das provocações de deputados da Comissão de Defesa do Consumidor, que criticaram um eventual reajuste de fundos setoriais de telecomunicações, o vice-presidente da Anatel, Marcelo Bechara, sustentou que muito mais prejudicial à expansão da oferta é o imposto de circulação de mercadorias e serviços, o ICMS estadual.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQAzeJpF4EtHLFpNmA9H_Wz7_w8mueqgkTiV0FtNDa010ip_bDvVOUsf1N6IgwEESwL3RGe9qbu0snWn8wImXObJS4uai1L8HGMl5X_rkLhRmEeyukE2PK-nToaJKwnsaN3nAnQBcB_rhK/s1600/banda_br_celular.jpg)
“Se tem algo injusto, cruel até, na tributação de telecomunicações é o ICMS”, emendou. Mas reconheceu, no entanto, que tratam-se de recursos muito importantes para as finanças estaduais. “Não há como fingir, é uma receita que os estados necessitam, mas precisamos encontrar uma lógica para sair dessa situação que é prejudicial ao usuário”, afirmou.
A queixa de diferentes parlamentares é sobre a possível correção no valor de fundos de telecom, particularmente do maior deles, o Fistel. Segundo Bechara, a agência já se posicionou contrariamente a proposta levantada pelo Ministério da Fazenda, de recuperar a inflação acumulada desde o último reajuste do Fistel, em 1998.
“A proposta é de um aumento de 189%, mas a Anatel se posicionou contra esse reajuste do Fistel. A gente acha que isso não é saudável para o setor e pode prejudicar principalmente o usuário mais pobre, que é 80% da planta brasileira com o pré-pago”, afirmou.
FONTE: Convergência Digital
Nenhum comentário:
Postar um comentário