Há
pouco mais de uma semana os óculos de realidade virtual pareciam
apenas uma tecnologia que lutava para conquistar a atenção dos
jogadores, mas além da Sony entrar de cabeça a brincadeira e da
Microsoft dar indícios de que também se arriscará nesta área,
Mark Zuckerberg mostrou que também aposta nessa promissora
tendência, ao comprar a empresa mais importante do ramo.
Com
um investimento na casa de US$ 2 bilhões, sendo US$ 400 milhões em
dinheiro e o restante em ações do Facebook, a gigante das redes
sociais anunciou a aquisição da Oculus VR, empresa que deu início
a esta onda com o Oculus Rift e que inclusive conseguiu conquistar
profissionais renomados da indústria de games, como John Carmack.
“O
mobile é a plataforma do presente e agora estamos nos preparando
para as plataformas do futuro,”
declarou Zuckerberg em uma nota. “O
Oculus é a chance de criarmos a plataforma mais social de todos os
tempos e de mudar a maneira como trabalhamos, jogamos e nos
comunicamos.”
Além
disso, em sua conta na rede social o fundador do Facebook afirmou que
a princípio a ideia é utilizar o Oculus Rift para os games, mas que
no futuro eles esperam que a realidade virtual faça parte da vida de
bilhões de pessoas, como por exemplo lhes permitindo participar de
uma sala de aula virtual, consultar-se com um médico ou sentir que
está sentado na cadeira de um estádio para assistir uma partida de
seu esporte favorito. Já por parte da Oculus VR, a fabricante
informou que embora inicialmente uma parceria dessas com o Facebook
possa não fazer muito sentido, é importante notar que ambas as
empresas focam em inovação e na contratação dos melhores
profissionais de seus ramos, o que convenhamos, é apenas uma maneira
elegante de dizerem: “eles
chegaram com um caminhão de dinheiro e nos fizeram uma proposta que
não poderíamos recusar.”
Agora
falando sério, a própria Sony já havia vendido o seu Project
Morpheus também como uma plataforma social e por mais que as
ambições de Zuckerberg pareçam um tanto exageradas hoje, quando
esses dispositivos continuam não passando de uma promessa, não há
como negar que a partir do momento em que um produto desses se torna
responsabilidade de uma corporação com tanto dinheiro e influência,
é porque a coisa está mesmo se tornando bem séria.
Via: MeioBit
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